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Psicologia Indígena: concepções, práticas e ambientes para a saúde e o bem-viver
Gênero e poder entre os Korubo: o caso das matxo Na literatura etnológica sobre os povos da família linguística Pano, os cognatos da palavra matxo foram majoritariamente traduzidos como “mulheres velhas”. Contudo, entre os Korubo da Terra Indígena Vale do Javari (Amazonas), matxo designa uma categoria de mulheres adultas que exibem destreza e habilidades otimizadas no cotidiano, nas expedições de caça e coleta, e no tratamento destinado aos demais, especialmente às crianças. Esse conjunto de mulheres korubo exibe algumas características descritas na discussão sobre chefia ameríndia, como o controle sobre o serviço da(o) noiva(o) e a administração das relações com os agentes governamentais.
É urgente que a universidade possa pensar e propor outras relações com a terra, alternativas para o bem viver e a manutenção dos territórios que preservam o equilíbrio do planeta, em diálogo com povos originários.
Com
Felipe Vander Velden (CSO/UFSCar)
Amanda Villa (PPGAS/USP)
Mediação
Leonardo Viana Braga (PPGAS/USP)
Palestra com Reinaldo Macuxi e Eric Kamikiawa (Doutorandos PPGAS/USP), na sede do CEstA. Os estudantes indígenas trarão suas vivências ao sair da comunidade para a universidade, apontando os desafios e as oportunidades que surgiram ao longo da caminhada, seja na graduação ou na pós-graduação.
Palestra realizada no dia 27 de fevereiro de 2024, na sede do CEstA, com Eliel Benites (Ministério dos Povos Indígenas), Kerexu Mirim (EEI Krukutu), Levi Marques Pereira (UFGD) e mediação de Augusto Ventura dos Santos (Doutor PPGAS/USP). Faz quase meio século que as primeiras experiências de educação escolar bilíngue e diferenciada começaram a ser desenvolvidas em comunidades indígenas no Brasil. Eram experiências conduzidas por incipientes organizações de apoio aos povos indígenas que se opunham ao modelo assimilacionista e tutelar desenvolvido pelos antigos órgãos indigenistas oficiais.
No dia 15/12/2023, último evento do CEstA do ano passado, recebemos os pesquisadores Maria Luísa Lucas (MAE/USP) e e Leandro Varison (Museé du quai Branly - Jacques Chirac). Na palestra, foi apresentado o novo projeto sobre a coleçãode objetos do antropólogo Claude e da etnóloga Dina Lévi-Strauss, que Maria Luísa, Leandro e outros pesquisadores estão desenvolvendo, numa parceria internacional do Brasil com a França.
Anarquias empíricas: aproximações às autonomias populares na América Latina em chave de uma antropologia libertária
Conversa com o antropólogo Philippe Descola, do dia 21 de setembro de 2023, no Maison du CNRS. O assunto foi “Etnologia, Ecologia e Ativismo: Cartografando mundos possíveis”. Nesta conversa, Philippe Descola falou da sua pesquisa de longa data, sobre a relação entre o mundo social e o mundo natural – com ênfase em sua experiência com os Achuar (Amazônia equatoriana) – buscando uma conexão com o movimento conhecido como Levante da Terra (Soulèvement de la Terre), que busca, na França atual, compor outras formas de coexistência com o planeta e seus habitantes, o que significa estabelecer freios para a expansão predatória do capitalismo industrial e, por conseguinte, para a destruição das condições de habitabilidade.
Gravação da roda de conversa do dia 14 de setembro de 2023, no Espaço Verde da FFLCH-USP. A pauta foi sobre Mulheres indígenas em Marcha: a Primavera será indígena, Antropologia e cosmopercepção indígena, com Yakuy Tupinambá e o professor Gilson Schwartz. Para esse evento, além do CEstA, houve a parceria do CeUPES, do Movimento Levante Indígena na USP e da UPEI.
Trudruá Dorrico pertence ao povo Macuxi. Doutora em Teoria da Literatura na PUCRS. Mestre em Estudos Literários e licenciada em Letras Português pela UNIR. É poeta, escritora, palestrante, pesquisadora de literatura indígena. Venceu em 1º lugar o concurso Tamoios/FNLIJ/UKA de Novos Escritores Indígenas em 2019. Administradora do perfil @leiamulheresindigenas no Instagram e do canal no YouTube Literatura Indígena Contemporânea. Curadora da I Mostra de Literatura Indígena no Museu do Índio (UFU). Autora da obra “Eu sou Macuxi e outras histórias” (Caos e Letras, 2019). Curadora do FeCCI - I Festival De Cinema Indígena, Brasília (2022).
Após uma imersão no estudo das de algumas línguas da família Tupi-Guarani (particularmente do Mbyá, do Guarani e do Kaiowá),
Na Terra Indígena Marmelos, Sul do Amazonas, os Tenharin habitam um território historicamente ocupado por seus anciãos Kagwahiva e também por seus parentes isolados. Durante a década de 1970 este território foi atravessado pela Rodovia Transamazônica e pelo decorrente crescimento de atividades ilegais de exploração de recursos, que envolveram o trabalho compulsório de parte de seus habitantes. Os Tenharin resistiram até a demarcação de suas terras em 1988, e resistem ainda aos impactos de terem em meio a suas aldeias uma das maiores rodovias do país. Jiré é um símbolo da força da cultura Tenharin.
VII Conferência Nimuendaju com João Paulo Lima Barreto (NEAI - Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena da UFAM / Centro de Medicina Indígena Bahserikowi)
Duhkewehtise e Sutiwehtise: os modos de transformação do corpo
Confluências entre Malcom Ferdinand (CNRS) e Antônio Bispo (Quilombo do Saco-Curtume, PI)
Moderação: Ana Sanches (Instituto Polis/EACH-USP)
O fórum reúne pesquisadores e pesquisadoras da antropologia e filosofia para extrair desdobramentos do livro “Uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho”, de Malcom Ferdinand. Duas mesas-redondas serão dedicadas aos principais conceitos e problemáticas do livro, compondo um repertório que articula temáticas como a questão racial, Antropoceno, ecologias quilombolas, mundo caribenho, ambientalismo e cosmopolítica. O evento se encerra com uma conversa entre o Malcom Ferdinand e o pensador e lavrador quilombola Antônio Bispo.
O objetivo do evento Alteridades Vegetais é reunir pesquisadoras e pesquisadores, indígenas e não indígenas, de diferentes áreas do conhecimento das ciências humanas interessados pelas vidas vegetais e seus emaranhamentos multiespecíficos.
ETNOGRAFIA EM TEMPOS DE BELO MONTE: REFLEXÕES SOBRE PESQUISA E POLÍTICAS INDÍGENAS COM OS XIKRIN DO BACAJÁ
Propomos discutir quatro teses que acompanhem o discurso e as práticas indígenas, a partir de sua fuga no uso das ideias de terra e território, de parentesco e direito/s, de comunidade e povo.
Palestra com Valéria Macedo - Aproximações Guarani Mbya ao Distanciamento Durante e Além da Pandemia
Roda de conversa com cantores e cantoras Awa Guajá
Dinâmicas rituais pankararu, Pernambuco e São Paulo
Palestra com Mauricio Terena (Doutorando PPGAS/USP)
Reflexões sobre o Estado Plurinacional
Com:
Rosângela de Tugny (UFSB), Idjahure Kadiwel (USP) e Paola Gibram (USP)
Mediação: Renato Sztutman (USP)
Coordenação: Paola Gibram (USP)
Pragmatismo e Multinaturalismo
Workshop
Antropologia, arqueologia e linguística do Alto Xingu: pesquisas recentes
Mesa-redonda LEVANTE DA TERRA CONTRA A PL 490 E A TESE DO MARCO TEMPORAL
Oficina internacional "Perspectivas feministas na Amazônia Indígena"
Promovido pelo Centro de Estudos Ameríndios da Universidade de São Paulo, CEstA-USP, e apoiado pela Comissão Permanente de Ações Afirmativas do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo, COPAF/PPGAS-USP, o evento reunirá cerca de trinta acadêmicos indígenas de todas as regiões do Brasil para dialogar sobre suas pesquisas e trajetórias de vida, abarcando as mais variadas temáticas e contextos. Com um intuito múltiplo, procura-se estabelecer um espaço de recepção para os novos ingressantes indígenas do PPGAS/USP, possibilitando, desde sua entrada, conexões com pesquisadores indígenas de outras regiões.
PESQUISAR E CONVIVER COM OS POVOS INDÍGENAS NO PARANÁ (CONFERÊNCIA)
Kimiye Tommasino (UEL)
Debate: Marta Amoroso (USP)
A aula pública compõe a programação dos programas Povos Indígenas em movimento e do Abril Indígena na Universidade de São Paulo.
"Parecida com os peixes: um relato etnográfico de Belo Monte a partir de um apelo do povo Juruna da Volta Grande do Xingu"
Por meio de um diálogo com convidados indígenas, o Seminário Lições de Fala propõe-se a explorar a centralidade e a potência da fala nas sociocosmologias de diferentes povos das terras baixas da América do Sul. Como escreveu Pierre Clastres, a linguagem é, para estes povos, não um mero instrumento a serviço da comunicação, mas algo a ser “celebrado”, usado com o máximo de cuidado, uma vez que atua na composição de pessoas e coletivos. Não é apenas o conteúdo que importa, mas como dispor da linguagem, como usar a fala com a devida justeza, visando efeitos.
Fenômeno de visibilidade relativamente recente, os povos indígenas vem crescentemente mobilizando, no contexto de seus embates com o Estado (brasileiro ou outros), imagens da terra e da Terra (Natureza, Ambiente, Planeta) irredutíveis ao estatuto de bem imóvel inscrito em um regime de propriedade em termos do qual são geralmente reconhecidos (e frequentemente desconhecidos) os seus direitos territoriais. Apostamos que essas imagens, parte da cosmopolítica indígena contemporânea, conectam-se parcialmente àquilo que escolhemos (no âmbito do Laboratório de Antropologias da Tterra) chamar de T/terra — e que consideramos ter estado sempre presente nas etnografias.
Forms of thought, from what Lévi-Strauss called the “systematization [of] what is immediately presented to the senses,” to the causal theories studied by Evans-Pritchard in witchcraft, have generally been interpreted as an expression of a specific language or “culture.” In this paper, I discuss this way of defining thought.
A Amazônia foi ocupada, até um passado recente, por numerosos pequenos grupos locais (que a antropologia classifica como parentelas, subgrupos, aglomerados ou nexus) nominados e territorialmente situados. Estes grupos exploravam os ricos e dispersos recursos vegetais para fins alimentícios através de um complexo sistema de manejo da floresta, sem necessidade da agricultura. Este trabalho busca discutir este cenário a partir da produção etnográfica sobre os povos indígenas em franco diálogo com a ecologia histórica e a arqueologia amazônica.
25 anos de "História dos Índios no Brasil" - Balanços e perspectivas da história indígena
Nesta CEstA Dupla, os convidados são: Orlando Calheiros, doutor pelo PPGAS/MN/UFRJ, apresentando a fala: Sobre a emergência de um mundo sem outrem (um estudo sobre a escatologia Aikewara); e Daniel Pierri, mestre pelo PPGAS/USP, com Como acabará essa terra? Reflexões sobre a cataclismologia Guarani-Mbya.
Apropriação social dos espaços de pesca no estuário do rio Oiapoque: O caso do povo indígena Palikur
Maria Luísa Lucas (Doutoranda, PPGAS/MN/UFRJ)
Uma das faces da aurora: o caminho de um ritual bora depois do caucho
Os Wixárica do México trazem ao Brasil a sua arte e a religiosidade da tradição do uso do cacto sagrado Peyote, o “Hikuri”, em uma sequência de apresentações da rica cultura da Sierra Madre ocidental de Jalisco e do deserto Wirikuta, através de colóquios, mostra e objetos tradicionais, artesanatos, filmes e cerimônicas.
Organização: Enio Staub e Sandra Goulart
Evento com Rafael Menezes Bastos (USFC), em 02/06/2017. Uma exortação à pesquisa nas terras baixas da América do Sul sobre a percepção acústico-musical em conexão com o universo do ritual e da filosofia e com o mundo do poder e do político.
Aula Pública do Abril Indígena 2017_ com Luís Henrique Eloy Terena
Advogado de direitos humanos
Assessor do Conselho Aty Guasu Guarani e Kaiowá
Assessor do Conselho do Povo Terena em parceria com Fórum Sobre Violações de Direitos dos Povos Indígenas, da Aliança dos Povos Indígenas do Brasil - APIB, no âmbito do Abril Indígena e da Greve Geral contra o Governo Temer
É feição peculiar do regime indigenista brasileiro que apenas em data muito recente assistamos à formação de uma intelectualidade indígena. Decerto, toda a história da etnologia apoia-se na interlocução com sujeitos (os nativos, outrora informantes) dedicados a definir, interpretar e especular em benefício do pesquisador; só nos últimos decénios, porém, tem se-lhes reconhecido um papel além daquele de intermediários mais ou menos fiéis entre uma tradição própria e uma indagação originada alhures.
Entre a cosmopolítica e a cosmohistória: tempos fabricados e deuses-xamãs entre os astecas
O presente projeto constitui-se como uma atividade do Centro de Estudos Ameríndios da Universidade de São Paulo- CEstA/USP. Trata-se de dar continuidade aos esforços de experimentar formas renovadas de interlocução com sujeitos indígenas, algo que vêm sendo buscado principalmente por meio dos "Diálogos Ameríndios", sessões de debate, feitas no espaço da universidade, entre os membros do CEstA e conhecedores indígenas convidados. Assim, a proposta é trazer ao CEstA três conhecedores indígenas (Jorge da Silva Kaiowá, Kasiripinã Wajãpi e Merekuku Apalay) e, num "diálogo ameríndio" prolongado e ampliado, pedir que falem de seus conhecimentos, de como aprenderam o que sabem.
Bruce Miller, professor do departamento de Antropologia da University of British Columbia, apresenta a fala: "Uma perspectiva etnográfica de emaranhamentos jurídicos nas fronteiras do Mar Salish"; enquanto Stephen G. Baines, professor da Universidade de Brasília discorre acerca do tema: "Pesquisa sobre estilos de etnologia indígena em contextos nacionais: Brasil, Canadá e Austrália".
Palestra de Isaka Huni Kuin, filho de Augustinho Munduca, idealizador do livro de cura Una Isi Kayawa, que trata dos conhecimentos do povo Kaxinawa na área da saúde e das plantas de cura.
Palestra: Últimas notícias sobre a destruição do mundo
Danza y chamanismo rarámuri
Mutuá Mehinaku é indígena do povo Kuikuro, licenciado em Língua, Artes e Literatura pelo Terceiro Grau Indígena - UNEMAT e Mestre em Antropologia Social pelo PPGAS/Museu Nacional/UFRJ. Nesta sessão do Diálogos Ameríndios, o pesquisador indígena apresenta: "Novas experiências no mundo dos brancos".
Simpósio CEstA nas Redes Guarani O Centro de Estudos Ameríndios da USP conta com um significativo montante de pesquisadores que trabalham junto aos Guarani – que aqui consideramos como categoria englobante de coletivos que guardam entre si muitas singularidades, a exemplo dos Mbya, Ava, Nhandeva, Tupi e Kaiowa. A iniciativa deste Simpósio nos pareceu uma rara e profícua oportunidade de encontro entre esses pesquisadores com convidados de outras instituições e com pesquisadores indígenas de vários estados. Certamente não intencionamos reduzir as respectivas singularidades dessas diferentes experiências de pensamento e produção de conhecimento.
Políticas culturais dos índios e para os índios têm efeitos que merecem exame. Iniciativas de patrimonialização de arte, conhecimentos, técnicas, lugares, línguas serão discutidas nesse seminário. Mas de todas as políticas culturais, a escola é provavelmente a de maior impacto e uma atenção especial será dedicada a sua análise.
O seminário é uma iniciativa conjunta do projeto do CEBRAP que analisa os efeitos das políticas culturais em populações indígenas, financiado pela Fundação Ford, com o CEstA, Centro de Estudos Ameríndios da USP.
Aula aberta com o prof. Marcio Goldman, do Museu Nacional. A aula foi organizada como encerramento do curso de pós-graduação Cosmopolíticas e Cosmopolitismos, ministrado por Renato Sztutman e Stelio Marras e seu título é Diálogos entre a Antropologia a Ciência e da Modernidade e a Etnologia Indígena.
Debate realizado em 26/06/13, com a presença de Gilberto Azanha (antropólogo e coordenador do Grupo Técnico responsável pela identificação e delimitação das Terras Indígenas Terena no Mato Grosso do Sul), Marcelo Zelic (vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-SP) e Maria Rita Kehl (psicanalista e integrante da Comissão Nacional da Verdade).
Marina Vanzolini – é doutora pelo Museu Nacional (UFRJ). Atualmente faz pós-doc na mesma instituição onde desenvolve pesquisa comparativa sobre feitiçaria na américa indígena e nas religiões de matriz africana. Suas áreas de interesse são etnologia indígena, política, parentesco, feitiçaria e teoria antropológica. Neste encontro no CEstA, ela apresenta a fala: As histórias dos outros: variação mítica e mentira no mundo dos Aweti do Alto Xingu.
José Quidel: Liderança política e religiosa Mapuche. Mestre pelo PPGAS/UNICAMP, atualmente é doutorando pela mesma instituição.
Resumo: A apresentação discute a relevância da língua nativa na manifestação dos conhecimentos, e de como as línguas encerram e revelam a visão de mundo dos povos que o falam. Obviamente há muitas maneiras de falar e de compartilhar conhecimentos. Me situarei a partir da perspectiva mapuche, para mostrar algumas categorias chaves para abordar tais temas, como “fala” e “conhecimento”.
Antropologia e Matemática: encontros na selva
Marcio Silva: Doutor em Antropologia pelo Museu Nacional, professor da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da USP. Atua nas seguintes áreas: sistemas de parentesco, classificações cosmológicas, políticas, institucionais e pessoais.
“Chamar os animais, alegrar os parentes: notas iniciais sobre o hai ika”
Ana Yano: Doutoranda PPGAS/USP e pesquisadora do Centro de Estudos Ameríndios.
Rafael Pansica: Doutorando PPGAS/USP e pesquisador do Centro de Estudos Ameríndios.
“A borboleta dos xikrin”
Paride Bollettin: Doutor em Antropologia pela Università degli Studi di Siena. Atualmente é Pós-doc e pesquisador do Centro de Estudos Ameríndios.
"From academic heritage to Aboriginal priorities: anthropological responsabilities".
Barbara Glowczewski é etnóloga francesa, trabalha entre os aborígenes australianos desde 1979. Atualmente ela é diretora de pesquisa classe 1 CNRS/EHSS/COLÈGE DE FRANCE.
Elizabeth Ewart é antropóloga, professora da Universidade de Oxford. Trabalha entre os índios Panará, desenvolvendo pesquisas que abordam cosmologias indígenas, cultura material e artes do corpo. Nessa seção da CEstA Intempestiva, ela apreentará a fala "Fazendo e desfazendo miçangas: algumas reflexões sobre os objetos entre os Panará".
Dalmo de Abreu Dallari, jurista de referência internacional, discute na primeira parte da entrevista o contexto histórico da Constituinte, e as ideias debatidas na mesma acerca dos direitos indígenas.
A Conferência Curt Nimuendajú é um evento anual promovido pelo CEstA, que visa a trazer para a Universidade de São Paulo os principais expoentes do pensamento sobre os povos indígenas das Américas.
II Conferência Curt Nimuendajú: "Ecologia da Agricultura da Antigua na Amazônia Costera", com o professor Stephen Rostain (CNRS, França; IFEA, Quito).
CEstA intempestiva com Norma Castillo (Universidade autónoma do Mexico) "Altepetl de Iztapalapa, barrios, actividades y cacicazgo en el entorno lacustre de la cuenca de México"
Os dois pesquisadores apresentam seus pontos de vista sobre o tema: "Políticas Ameríndias no Passado e Presente".
Palestra com Lynn Mário de Souza (Departamento de Letras Modernas/FFLCH-USP): "A língua materna múltipla: casta, religião, língua e identidade em Goa, Índia"
Helena Cavalcanti-Schiel possui graduação em Ciências Sociais, com habilitação em Antropologia Social pela Universidade de Brasília (2002). Concluiu mestrado em Antropologia Social na Universidade de São Paulo (2005). É atualmente doutoranda em Antropologia Social na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (EHESS, Paris, França, desde outubro de 2005) e membro do Laboratoire d'Anthropologie Sociale (LAS).
Entre os dias 27 e 29 de agosto ocorrerá, na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da USP (FFLCH/USP), o Seminário Presença Indígena na Universidade, que tem como objetivo discutir experiências de inclusão de índios na universidade pública (estadual e federal) em diferentes estados brasileiros.
Luiz Henrique Eloy Amado é acadêmico Terena, formado em Direito pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), no âmbito do Programa Rede de Saberes. Atualmente é advogado e assessor jurídico do CIMI/MS e mestrando no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Local em Contexto de Territorialidade na UCDB.
"Nixi Pae - O espirito da floresta desenhando os cantos da ayahuaska"
"Dilemas e abordagens da relação entre índios e produtos industrializados"
“Pode-se falar em reforma social na Amazônia Indígena?” e exibição do filme “As hiper mulheres”. Direção: Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takumã Kuikuro.
Título: As Hiper Mulheres
País de Origem: Brasil
Gênero: Documentário
Conversa com os professores Júlio Cezar Melatti e Roque Laraia, ambos da Universidade de Brasília.
Nesta conferência Manuela Carneiro da Cunha, professora emérita da Universidade de Chicago (EUA) e titular da cátedra Savoirs contre pauvreté (2011-2012), do Collège de France (FRA), discorre sobre o tema “Observações sobre a natureza e a importância do conhecimento tradicional."