Mesa 1: 24/10 2ª feira – tarde (das 14h30 às 17h00)
Ama-zomia ou afetividade contra o Estado - Alexandre Surrallés
Estado Plurinacional e Representação Política Indígena – Mauricio Terena
Vínculos de representação e presentação entre os Enawene-Nawe - Marcio Silva
Mesa 2: 25/10 3ª feira – manhã (das 10h00 às 13h00) -
Políticas da consideração e “presentação” - José Antonio Kelly & Marcos de Almeida Matos
Entrecruzando política representativa e participativa: o protagonismo indígena em processos de democratização no Brasil e na América Latina – Luís Roberto de Paula
Representar a la comunidad nativa en la Amazonia peruana - Magda Helena Dziubinska
Hacer acto de ausencia. La representatividad bajo tensión dentro del Gobierno Territorial Autónomo de la Nación Wampis (Perù, Aent Chicham) - Paul Codjia
Mesa 3: 25/10 3ª feira – tarde (das 14h30 às 17h00)
Mbojoapyva: Lideranças kaiowá na Reserva de Amambai, MS – Celuniel Aquino Valiente
Políticas entre os Kaiowá e Guarani no MS: oscilações e conexões entre a política indígena -teko joja e a política não indígena -karai política – Levi Marques Pereira
Política e Mborayvu (Generosidade) – Lucas Keese e Tiago Honório
A Política como Metáfora e Metonímia: Representação e Presentação nas Redes de Circulação Guarani Mbya – Adriana Queiroz Testa
Mesa 4: 26/10 4ª feira – manhã (das 10h00 às 13h00)
O gênero da política: transformações do xamanismo e da chefia no Alto Xingu – Antonio Guerreiro
Tomar as palavras – política entre as mulheres guarani e kaiowá – Lauriene Seraguza
Indigenização da política institucional Brasileira: notas sobre candidaturas de mulheres indígenas na eleição de 2022 – Renato Sztutman e Karen Shiratori
Um nome de chefe: política e onomástica entre os Aweti – Marina Vanzolini Figueiredo
Mesa 5: 26/10 4ª feira – tarde (das 14h30 às 17h00)
Diplomáticos visionarios. Las subjetivaciones políticas jíbaro en el bajo Marañón (Amazonía peruana) – Thomas Mouriès
Cultivando a política: uma conversa com o povo Runa de Sarayaku – Marina Ghirotto
“Autoridad que vale, reparte”. Reflexiones sobre la política representativa urarina a partir de los modelos locales de circulación de carne cruda. – Emanuele Fabiano
Representação e “Presentação” política ameríndia. Coexistência e hibridização de regimes do político na América do Sul tropical
AMAZ/LAS - Collège de France / CEstA - Universidade de São Paulo
Desde o aparecimento das primeiras organizações indígenas na América do Sul tropical
nos anos 1970, um processo de ritmo exponencial conduziu os ameríndios a uma
participação intensa na política nacional tanto no âmbito não-governamental como nos
canais oficiais dos países em que se encontram. O aparecimento desta forma de
política não significou, entretanto, o desaparecimento das formas do político
ameríndias que continuaram evoluindo tanto em paralelo como em relação à nova
política. Se, na política ameríndia, a delegação de poder é bem mais excepcional, na
outra política se delega quase sempre um poder ao dirigente que atua como porta-voz
de seus representados. Esta forma do político se pode chamar de “representativa”,
enquanto a que evita a delegação de poder poderia ser qualificada pelo neologismo
“presentativa”. Este seminário pretende observar mais de perto os momentos em que
essas formas se manifestam.
Organização: Alexandre Surrallés (Coordenador do projeto ANR – AMAZ), Renato Sztutman, Adriana Testa, Marcio Silva (Equipe USP/CEstA/AMAZ).
Apoio: PPGAS/USP e LISA