25 anos de História dos Índios no Brasil: balanços e perspectivas da história indígena
Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin
Centro de Estudos Ameríndios CEstA/USP
Centro de Pesquisa em Etnologia Indígena CPEI/ UNICAMP
Departamento de Antropologia DA/USP
Departamento de História FFLCH/USP
Não é necessário se inscrever. Capacidade da sala: 120 lugares.
Transmissão disponível nos links:
11/12: https://www.youtube.com/watch?v=PXBOzybKO44
12/12: https://www.youtube.com/watch?v=sFq3_FY8sFE
13/12: https://www.youtube.com/watch?v=7f4noC96md0
PROGRAMAÇÃO:
11 de dezembro de 2017
9h – ABERTURA DO EVENTO
09h15 – MESA 1 – Arqueologia
Mediador: Eduardo Natalino dos Santos
1. O passado não é mais como era antigamente: a história antiga do Brasil 25 anos depois de História dos índios no Brasil – Eduardo Neves (Universidade de São Paulo)
2. A história de longa duração do Alto Xingu e a arqueologia do futuro – Michael Heckenberger (University of Florida)
3. Arqueologia e História dos Povos indígena no Brasil: um estudo sobre a mobilidade territorial dos Asurini do Xingu – Fabíola Andréa Silva (Universidade de São Paulo)
4. Sociedades complexas na Amazônia pré-colonial: novas abordagens – Denise Maria Cavalcante Gomes (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
12h às 13h30 – ALMOÇO
13h30 – MESA 2 – Acervos, museus e coleções
Mediadora: Sylvia Caiuby
1. Fontes da História indígena: coleções etnográficas – Lucia Hussak van Velthem (Museu Paraense Emílio Goeldi)
2. Imagens Bororo: reencontro, sobrevivência e memória – Edgar Teodoro da Cunha (Universidade Estadual Paulista)
3. Arquivos do futuro: questões para a guarda de documentação recente relativa a povos indígenas – Luísa Valentini (Universidade de São Paulo)
4. A história dos índios fora do Brasil – Neil Safier (John Carter Brown Library)
16h às 16h30 – INTERVALO
16h30 – MESA 3 – Memória e territorialidade
Mediador: Eduardo Góes Neves
1. Pajés e Pearas: a construção dos coletivos Mura na Amazônia – Marta Amoroso (Universidade de São Paulo)
2. Perspectivas indígenas sobre o contato e o isolamento no médio Purus (Amazonas) – Karen Shiratori (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
3. Os povos Kagwahiva do sul do Amazonas: de multiplicidades a múltiplas unidades – Edmundo Antonio Peggion (Universidade Estadual Paulista/ Universidade Federal de São Carlos)
Participação especial:
Timóteo Popyagua, Guarani Mbya
Timei Asurini (Marytykwawara Awaete)
12 de dezembro de 2017
8h30 – MESA 4 – Agência e perspectivas dos índios
Mediador: Renato Sztutman
1. Reforma e revolução: repensando as maneiras indígenas de mudar o próprio mundo – Carlos Fausto (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
2. Protagonismo indígena e revisões historiográficas: algumas reflexões – Maria Regina Celestino de Almeida (Universidade Federal Fluminense)
3. Como povoar a história de índios: reflexões a partir da leitura da autobiografia de Álvaro Tukano – Mariana da Costa A. Petroni (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira)
4. O fim das guerras: a perspectiva xikrin sobre a pacificação e o contato – Clarice Cohn (Universidade Federal de São Carlos)
5. Sobre políticas indigenistas e políticas indígenas: propostas analíticas – Fernanda Sposito (Universidade Federal de São Paulo)
10h30 – MESA 5 – Trabalho dos índios
Mediador: Fabíola Andrea Silva
1. Escravidão e outras modalidades do trabalho indígena em São Paulo colonial: considerações e revisão historiográfica – Gustavo Velloso (Universidade de São Paulo)
2. O trabalho indígena no Brasil durante a primeira metade do século XIX: novas perspectivas de pesquisa – André Roberto de A. Machado (Universidade Federal de São Paulo)
3. A persistência do aviamento: colonialismo e história indígena no Noroeste Amazônico – Márcio Meira (Museu Paraense Emilio Goeldi)
4. Trabalho e agência indígena na história colonial: um balanço historiográfico – Camila Loureiro Dias (Universidade Estadual de Campinas)
12h às 13h30 – ALMOÇO
13h30 – MESA 6 – Saberes indígenas
Mediador: Pedro Cesarino
1. Línguas retomadas – Bruna Franchetto (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
2. Cultura e memória: a comunicação indígena contemporânea em perspectiva – Eliete Pereira (Universidade de São Paulo)
3. O protagonismo indígena no contexto dos saberes tradicionais e acadêmicos: a construção da história indígena em Roraima – Laiana Pereira dos Santos (Universidade Federal de Roraima)
4. Os donos das narrativas: narradores e produtores indígenas de livros no alto Rio Negro – Samir R. F. de Angelo (Universidade de São Paulo)
5. As cartas potiguaras revisitadas – Ruth Monserrat (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Bartira Barbosa (Universidade Federal de Pernambuco) e Cândida Barros (Museu Paraense Emilio Goeldi).
16h-16h30 – INTERVALO
16h30 – MESA 7 – Ensino de história indígena
Mediadora: Camila Loureiro Dias
1. História indígena na escola regular – Antonia Terra de Calazans Fernandes (Universidade de São Paulo)
2. O ensino de história indígena nas escolas não indígenas antes e após a lei n.11.645/2008– Circe Fernandes Bittencourt (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo)
3. Falar bem dos astecas, maias e incas é falar mal dos outros índios? – Eduardo Natalino dos Santos (Universidade de São Paulo)
13 de dezembro de 2017
09h – MESA 8 – História, memória e identidade
Mediador: José Maurício Arruti
1. Memória, identidade e língua geral da Amazônia (Nheengatú) – Sâmela Ramos da Silva (Universidade Federal do Amapá)
2. Notas sobre uma teoria kaiowá acerca das transformações dos brancos e suas relações – Diógenes Cariaga (Universidade Federal de Santa Catarina)
3. Tecendo a memória ancestral na perspectiva indígena – Márcia Mura (Universidade de São Paulo) História indígena no Baixo Tapajós e Arapiuns revisitada – Leandro Mahalem de Lima (Universidade de São Paulo)
4. Dos modos de construção da história e do evento entre os Paiter Suruí – Nicodème de Renesse (Universidade de São Paulo)
5. A história antropológica do oeste do Pará: terras e rios entre índios, indígenas e ribeirinhos – Mark Harris (University of St Andrews)
12h – 13h30 – ALMOÇO
13h30 – MESA 9 – Novas fontes
Mediadora: Marina Vanzolini
1. Quando falam os índios: novas fontes para o estudo dos povos indígenas no Brasil – Patrícia Sampaio (Universidade Federal do Amazonas)
2. Acervos e memória xetá: "como a gente vivia" – Edilene Coffaci e Rafael Pacheco (Universidade Federal do Paraná)
3. A imbricação entre etnologia e história no estudo das fontes: o caso exemplar do Relatório Figueiredo – Izabel Missagia de Mattos (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)
15h-15h30 – INTERVALO
15h30 – MESA 10 – Relações com o Estado
Mediador: Stelio Marras
1. Povos indígenas e poder judiciário: uma reflexão a partir do caso da Terra Indígena Maró – Ib Sales Tapajós (Universidade Federal do Oeste do Pará)
2. História e direitos territoriais indígenas em Roraima: um balanço – Nádia Farage (Universidade Estadual de Campinas) e Paulo Santilli (Universidade Estadual Paulista)
3. Do "Brasil: outros 500" aos tempos sombrios do Brasil: terra, justiça e reconhecimento histórico dos índios e povos indígenas – Vânia Maria Losada Moreira (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)
4. O Estado Militar e as populações indígenas – Rochelle Foltram (Universidade Federal dos Vale do Jequitinhonha e Mucuri)
17h – MESA DE ENCERRAMENTO
Mediadora: Marta Amoroso
Manuela Carneiro da Cunha (USP/Un. Chicago),
Ailton Krenak (Núcleo de Cultura Indígena)
Joziléia Kaingang (Universidade Federal de Santa Catarina)
Comitê Organizador
Camila Loureiro Dias
Eduardo Natalino dos Santos
Manuela Carneiro da Cunha
Marta Rosa Amoroso
Apoio
Alline Iubel
Artionka Capiberibe
Joana Cabral de Oliveira
Sala Villa Lobos Rua da Biblioteca s/n Cidade Universitária, São Paulo - SP