Guilherme Moura Fagundes

Histórico acadêmico e de pesquisa

Linhas de Pesquisa:
Estudos Africanos e Afro-Diaspóricos
Formas expressivas e regimes de conhecimento
Poder e Diferença

Áreas de Interesse:
Atua principalmente nas áreas de antropologia da técnica e antropologia da vida, além de realizar filmes e ensaios fotográficos como método de pesquisa e divulgação científica. Desenvolve pesquisas sobre o manejo intercultural do fogo, sistemas agropastoris, ecologias quilombolas e tecnopolíticas de conservação ambiental, com foco etnográfico no Cerrado brasileiro. Também é pesquisador associado ao Laboratório de Antropologia da Ciência e da Técnica (LACT/UnB) e membro da equipe Anthropologie de la vie, do Collège de France. Integra o corpo editorial da Revista de Antropologia da USP.

Atuação Profissional

Professor do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo, onde é editor-chefe da Revista de Antropologia (RA/USP) e vice-coordenador do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA/USP). Possui mestrado e doutorado em antropologia social pela Universidade de Brasília, quando realizou estágio sanduíche, com bolsa PDSE/CAPES, no Laboratoire d'Anthropologie Sociale (LAS - Collège de France/EHESS). Foi pesquisador de pós-doutorado e lecionou nos departamentos de Antropologia da Universidade de Brasília (2019-2021), com bolsa PNPD/CAPES, e Universidade de Princeton (2021-2022), com bolsa do High Meadows Environmental Institute. Atua principalmente nas áreas de antropologia da técnica, da vida e antropologia ambiental, com ênfase nos processos da diversidade agrícola e pastoril, habitabilidades e sazonalidades, ecologias quilombolas, manejos do fogo e tecnopolíticas da conservação e restauração ambiental. Mobiliza a produção de filmes, ensaios fotográficos e mapas digitais como método de etnografia colaborativa e multimodal. Nos últimos dez anos, tem se dedicado a estudar as transformações nos incêndios florestais e a retomada das queimas indígenas em escala global, desenvolvendo pesquisas e peças audiovisuais sobre este tema junto a comunidades quilombolas, gestores ambientais e brigadistas do Cerrado brasileiro. É membro da equipe Anthropologie de la vie (LAS - Collège de France/EHESS), pesquisador associado do Centre for the Anthropology of Technics and Technodiversity (CATT/UCL), do Laboratório de Antropologia da Ciência e da Técnica (LACT - CNPq/DAN/UnB) e do Centro de Estudos Ameríndios (CEStA/USP), além de conselheiro científico internacional do Observatoire Terre-Monde: Centre d'études des écologies politiques des Outre-mer et Proches régions. Seus trabalhos receberam reconhecimentos pelo Prêmio ICS/UnB (2020), Prêmio CAPES (2020), Prêmio Lélia Gonzales (2020) e Prêmio Pierre Verger de Filme Etnográfico (2018) e Ensaio Fotográfico (2020). Em 2022, sua tese de doutorado recebeu o Prêmio Jovem Pesquisador da Société des Américanistes, que financiará a publicação de seu livro pela Editora Papéis Selvagens. 

e-mail
gmfagundes@usp.br